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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Quando minha dor
remover os sons da solidão
procura uma oração
para o abismo do seu coração
ouça-a em silêncio.
palavra por palavras
não sei se divinas a meia luz de um abajur
respira minha alma
prenúncio presságio um arrepio um frio
sei lá de onde
eu não fugo dessa minha realidade
se for pra permanecer vivo
entrelaço-me em teus cabelos de árvore frutífera
este amor antigo vindo de longe
disse-me um beija flor com um longo beijo
olhos brilhantes tremores
tenho medo das multidões
vejo minha vida jogada no cesto no canto das salas
segura minhas mãos
neste turbilhão de realidades
faça-me por uns momentos uma nuvem de diamante
e entre estrelas molde o teu nome
que eu abraçarei infinidade de estrelas
e flores
arco-íris
que deixarei saltar de dentro dos olhos
uma a uma palavras magmas
talhadas dentro do meu coração
como um mantra sagrado entre sangue
uma flor despetalada pelo vento frio
que congelou minha alma
que espera tua mão
segura por um instante apenas e depois
dormirei até chegar às estrelas
guiada pela força do meu amor
que mesmo adormecido entre pétalas de rosas sangradas pelo chão
continuarás a segui-las como castigo
Um amor sangrado marcado encantado
desencantado apenas quando chegam às manhãs
(a)deus
vou ler os teus lábios e beijarei tuas mãos meu amor
quero que saiba é sagrado e nunca mais será segredo
os segredos são sombras
e eu não serei lagrimas
ah! meu Deus nunca me deixe dá adeus
























Nina Pilar

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Quem sou eu

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Brasília, DF, Brazil
Quem sou não sei, quem poderá saber quem é afinal somos apenas imagens captadas como em um fleche, abre-se uma janela escurece uma sala e de lá saímos nós, imagem e semelhança única, digital única célula, particular, como posso saber quem sou se não tenho resposta nem pra o agora, se sou fúria, quando os ventos bradam com suavidade e quero suavidade quando encontro fúria, sou doçura quando o lago reflete minha imagem em sua imagem convexa empírico espelho esférico dos mares das minhas eternas reflexões, refletidas em uma parede invertida, em um espaço azul infinito nas profundezas das águas, e em suas paredes dispostas num paralelismo encontro o perfeito reflexo da imperfeita imagem, em busca da perfeita, busca o olho que nada vê além do que pensa, e no anseio da vida um beijo, a morte anda sempre tão próximos e nós cheios de espasmos no supremo prazer a gloria entre a vida e a morte um eterno duelo que desumaniza os homens, eternizando a dor e a alegria que fundem-se e estremecem quando toca-se quase sem perceber que são uma linha tênue da rosa negra que brota do chão de cimento.

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