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segunda-feira, 7 de maio de 2012

A mobília do amor é fina, rica e luxuosa...


Olha pra mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Do poema “Súplica” 
Florbela Espanca


Mesmo que eu estivesse a um palmo de ti, mesmo assim, estaria invisível, a invisibilidade não é de quem olha na noite as orgias dos nossos sonhos, entra e sai sem avisar e mesmo assim nos os convidamos pra ficar, imateriais, sem sentido, passam a noite em uma traviata de luz, onde um arlequim incompleto canta e chora, amanha logo amanhecerá, transparente entre na chuva fina do orvalho, e eu nem me lembrarei do dos intervalos entre o não ser, e não estar também, eu quero mais é viver-te, ah! meu amor eu ando louca pra encontrar-te...
O meu amor
Mesmo que o amor acabe
mesmo assim
ainda serás
a minha doce lembrança
mesmo sendo o (uni)verso
in(verso)
            és arte
            encanta-me
            o dia fez-se amor
em mim refaz-se
e por amar-te
            sou feliz enfim fica
deixa que parta apenas a aurora
deste universo
és a promessa
as juras
quando enfim ver-te
não somente
e apenas sombra
subita astuta
lá longe
no horizonte da memória estas
na tênue e languida luz
dos candeeiros
resistes  ao tempo
vivo além mar no ar

no quarto, sobre a mesa o abajur, a tênue sombra dança nas paredes nuas, peladas dos meus ecos afora, mas, não encontro razão pra VIVER  senão no amor...
Nina Pilar

Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo.

Fernando Pessoa

Um comentário:

Filipe Campos Melo disse...

Mesmo que eu estivesse a um palmo de ti, mesmo assim, estaria invisível, a invisibilidade não é de quem olha na noite as orgias dos nossos sonhos, entra e sai sem avisar e mesmo assim nos os convidamos pra ficar, imateriais, sem sentido, passam a noite em uma traviata de luz, onde um arlequim incompleto canta e chora, amanha logo amanhecerá, transparente entre na chuva fina do orvalho, e eu nem me lembrarei do dos intervalos entre o não ser


Belíssimo este trecho que sublinho

bjo

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Quem sou eu

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Brasília, DF, Brazil
Quem sou não sei, quem poderá saber quem é afinal somos apenas imagens captadas como em um fleche, abre-se uma janela escurece uma sala e de lá saímos nós, imagem e semelhança única, digital única célula, particular, como posso saber quem sou se não tenho resposta nem pra o agora, se sou fúria, quando os ventos bradam com suavidade e quero suavidade quando encontro fúria, sou doçura quando o lago reflete minha imagem em sua imagem convexa empírico espelho esférico dos mares das minhas eternas reflexões, refletidas em uma parede invertida, em um espaço azul infinito nas profundezas das águas, e em suas paredes dispostas num paralelismo encontro o perfeito reflexo da imperfeita imagem, em busca da perfeita, busca o olho que nada vê além do que pensa, e no anseio da vida um beijo, a morte anda sempre tão próximos e nós cheios de espasmos no supremo prazer a gloria entre a vida e a morte um eterno duelo que desumaniza os homens, eternizando a dor e a alegria que fundem-se e estremecem quando toca-se quase sem perceber que são uma linha tênue da rosa negra que brota do chão de cimento.

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o primeiro selinho a gente nunca esquece, recebi da Marlene, gentil, amiga e companheira...

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Seus globoespaços Momentos Fragmentados DIÁRIO FEMININO... Fiquei realmente comovida com este gesto carinhoso amiga, vou guardá-lo com muito amor e carinho, como se fosse um talismã...

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