Eu sou o sonho e tu sonhas com a minha volta, olha, mira-me bem, estou aqui....
Eu vi nascer
os sonhos, qual tão rápido abrindo-se como uma tela, ou como abre-se o céu ao
amanhecer, pareciam asas de colibris, fiel selei meu primeiro beijo ao sol
dourado que descia a terra, as horas transcorriam normais, carinhosas, jamais
tinha sentido nada igual...
Eu
vi nascer os sonhos, qual tão rápido abrindo-se como uma tela, ou como abre-se
o céu ao amanhecer, pareciam asas de colibris, fiel selei meu primeiro beijo ao
sol dourado que descia a terra, as horas transcorriam normais, carinhosas, jamais
tinha sentido nada igual. Eu vim de um paraíso além dos horizontes,
vivos nas minhas memórias indeletáveis, enquanto a minha alma espreguiça-se
languida e nostálgica, deslizando lentamente nas paredes, nos corredor, sem o
menor ruído, estende-se no chão, enrosca-se nos tapetes, ate encontrar a última
ponte de interseção e deixar-se adormecer languida e suave...
Se eu apenas vim vê-lo talvez não encontre os
caminhos deixados por tuas pegadas pra achar-te, e quem sabe perder-me-ia na
volta. E se amar-te for pecado, amar-te-ei ate que em mim acabe o último sopro
de vida em pecado, aquele aquém da própria alma, que só nós dois conhecemos
seus passos, pois é nos desencontros que encontramos as nossas almas unidas
bebendo o necta doce fervilhante que brinda a vida, onde pousam todas as nossas
memórias além dos lagos, rios, mares e os nossos universos.
Achei um pouquinho mágico, mágico
suave, você sabe nós ali, lado a lado, falando praticamente das mesmas coisas.
Caio F.
Teu cheiro fica grudado na minha pele
quando a gente se separa.
Caio
Fernando de Abreu
Os poetas sãos adoráveis lunáticos
sonham com palavras
sonham com palavras
versos
personagens que viram gente
gente que vira personagem
saída das fantasias, sonhos
um escultor esmerado das letras
conhece o eco do tempo
e sua sintonia com os espaços
pode estar em qualquer lugar
e viajar na luz do sol
gosta da nostálgica e cinza luz da lua
da sua mística solidão
e sua imensa introspecção
viaja pela vida
em buscas dos seus universos
sem esquecer que o passado é o chão
das nossas memórias
quando eu morrer
quero que dívidas a minha alma em três partes
e como a trindade
distribuas entre vales
rios e mares
e quando um de nós morrermos
onde eu viverei a minha eternidade
onde viverei
e viverá as nossas demandas
e nossas almas transgressoras
Nina Pilar
Nenhum comentário:
Postar um comentário