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domingo, 4 de maio de 2014

Meu pai dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra
Dá-me o teu antigo paletó sujo de ventos e de chuvas
Dá-me o imemorial chapéu com que cobrias a tua paciência
E os misteriosos papéis em que teus versos inscreveste.
Meu pai dá-me a tua pequena chave das grandes portas
Dá-me a tua lamparina de rolha, estranha bailarina das insônias.
Meu pai dá-me os teus velhos sapatos.

Vinicius de Morais

Nenhum tipo de pele
nenhum pé de laranjeira ou abacateiro
nem o mais indecifrável e indefinível pensamento
tem parentesco com a minha alma
simplesmente quero apenas hoje
encontrá-lo
mas, você sempre deixa pra quando começar a aprender
outra vez a andar ou quem sabe até falar!
quando será que pisei na bola
escorrei no chão molhado
ou será que não nascemos nem eu pra você nem você pra mim!
Ou será que deixei a agua escapar pelos meus dedos
deixando-o ir
e agora veja só o que não faz o amor!
hoje falo com as estrelas
a elas faço minhas confidencias
elas tem as estrelas tem forma e voz
elas respondem na primeira
segunda e terceira pessoa
sem olhar pro passado
apenas olham pro futuro
e eu acredito!
mas, sempre pergunto-me
meu amor, e se o mundo fosse acabar hoje
que será que iria fazer!

será que ainda você entende-me desde o principio ate o fim...
será que ainda você entende-me desde o principio ate o fim...
Nina Pilar
Meu coração é novo
Nesta caverna o convite é sempre igual, oh! Telefonista se a distancia é forte
Independência ou morte
Oh! Paz na terra amém

Beto Guerra


Sempre pergunto-me o que sou!
E vejo-me assim, eu sou o que você esta vendo...


Nina Pilar

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Quem sou eu

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Brasília, DF, Brazil
Quem sou não sei, quem poderá saber quem é afinal somos apenas imagens captadas como em um fleche, abre-se uma janela escurece uma sala e de lá saímos nós, imagem e semelhança única, digital única célula, particular, como posso saber quem sou se não tenho resposta nem pra o agora, se sou fúria, quando os ventos bradam com suavidade e quero suavidade quando encontro fúria, sou doçura quando o lago reflete minha imagem em sua imagem convexa empírico espelho esférico dos mares das minhas eternas reflexões, refletidas em uma parede invertida, em um espaço azul infinito nas profundezas das águas, e em suas paredes dispostas num paralelismo encontro o perfeito reflexo da imperfeita imagem, em busca da perfeita, busca o olho que nada vê além do que pensa, e no anseio da vida um beijo, a morte anda sempre tão próximos e nós cheios de espasmos no supremo prazer a gloria entre a vida e a morte um eterno duelo que desumaniza os homens, eternizando a dor e a alegria que fundem-se e estremecem quando toca-se quase sem perceber que são uma linha tênue da rosa negra que brota do chão de cimento.

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o primeiro selinho a gente nunca esquece, recebi da Marlene, gentil, amiga e companheira...

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Seus globoespaços Momentos Fragmentados DIÁRIO FEMININO... Fiquei realmente comovida com este gesto carinhoso amiga, vou guardá-lo com muito amor e carinho, como se fosse um talismã...

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