Meu pai dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra
Dá-me o teu antigo paletó sujo de ventos e de chuvas
Dá-me o imemorial chapéu com que cobrias a tua paciência
E os misteriosos papéis em que teus versos inscreveste.
Dá-me o teu antigo paletó sujo de ventos e de chuvas
Dá-me o imemorial chapéu com que cobrias a tua paciência
E os misteriosos papéis em que teus versos inscreveste.
Meu pai dá-me a tua pequena chave das grandes portas
Dá-me a tua lamparina de rolha, estranha bailarina das insônias.
Dá-me a tua lamparina de rolha, estranha bailarina das insônias.
Meu pai dá-me os teus velhos sapatos.
Vinicius de Morais
Nenhum
tipo de pele
nenhum
pé de laranjeira ou abacateiro
nem o
mais indecifrável e indefinível pensamento
tem parentesco
com a minha alma
simplesmente
quero apenas hoje
encontrá-lo
mas, você
sempre deixa pra quando começar a aprender
outra
vez a andar ou quem sabe até falar!
quando
será que pisei na bola
escorrei
no chão molhado
ou
será que não nascemos nem eu pra você nem você pra mim!
Ou será
que deixei a agua escapar pelos meus dedos
deixando-o
ir
e
agora veja só o que não faz o amor!
hoje
falo com as estrelas
a elas
faço minhas confidencias
elas
tem as estrelas tem forma e voz
elas respondem
na primeira
segunda
e terceira pessoa
sem olhar
pro passado
apenas
olham pro futuro
e eu
acredito!
mas,
sempre pergunto-me
meu amor,
e se o mundo fosse acabar hoje
que
será que iria fazer!
será que
ainda você entende-me desde o principio ate o fim...
Nina Pilar
Meu coração é novo
Nesta caverna o convite é sempre igual, oh! Telefonista se a
distancia é forte
Independência ou morte
Oh! Paz na terra amém
Beto Guerra
Sempre pergunto-me o que sou!
E vejo-me assim, eu sou o que você esta vendo...
Nina Pilar
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