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sexta-feira, 2 de maio de 2014

 Não venhas dizer-me que não faxinei a casa, que deixei a mesa suja, pia cheia de pratos, panelas, restos de comidas espalhadas; não ouse dizer que tuas camisas estão mal passadas, que não lavei tuas meias e cuecas...
Não quero que a dor nos uma meu amor
seja a mesma dor do amor vá nos separe
eu o quero ser plena e não pensar em pratos, pia, casa, restos
de comidas e camisas mal passadas
gosto dos jardins cobertos de flores primaveris
perfumado com sândalos
cara lavada com cheiro de banho
quero-o simples como são simples as palavras
pés pisando no chão
nas gramas rasteira ainda molhada
quero-o dentro das mais singelas lembranças
quero os teus sorrisos abertos escandalosamente tímidos
quero-o correndo atrás das crianças
soltando pipa nos parques,
quero-o no balanço no ar
quero-o sem jeito tirar sarro do sei jeito desajeito e sem saber pra onde olhar
quero-o luz
Quero-o maior que o infinito,
quero-o perdido em busca de mim,
quero-o assim nessa totalidade sem ser objeta e triste,
quero-o como sempre quis,
menino, homem, homem menino,
para que possas dizer-me sempre,
amo-te acima de todas as coisas!
quando nos céus os astros alhanam-se penso em ti
quando dois sol encontram-se entram-se nossas almas peregrinas
dentro de uma mandala

vou buscar
Pois, sei que vai passar
não sei o dia
não marco o meu tempo em relógios
mas, sinto de longe a chuva
e ela também vai passar
escuto de longe o murmúrio do mar
meu mar interior
cheios de dunas
e espero o tempo
a chuva
o mal tempo passar...
Nina Pilar

Mais tarde eu saberia que
certas experiências se partilham
- até mesmo sem palavras –

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Brasília, DF, Brazil
Quem sou não sei, quem poderá saber quem é afinal somos apenas imagens captadas como em um fleche, abre-se uma janela escurece uma sala e de lá saímos nós, imagem e semelhança única, digital única célula, particular, como posso saber quem sou se não tenho resposta nem pra o agora, se sou fúria, quando os ventos bradam com suavidade e quero suavidade quando encontro fúria, sou doçura quando o lago reflete minha imagem em sua imagem convexa empírico espelho esférico dos mares das minhas eternas reflexões, refletidas em uma parede invertida, em um espaço azul infinito nas profundezas das águas, e em suas paredes dispostas num paralelismo encontro o perfeito reflexo da imperfeita imagem, em busca da perfeita, busca o olho que nada vê além do que pensa, e no anseio da vida um beijo, a morte anda sempre tão próximos e nós cheios de espasmos no supremo prazer a gloria entre a vida e a morte um eterno duelo que desumaniza os homens, eternizando a dor e a alegria que fundem-se e estremecem quando toca-se quase sem perceber que são uma linha tênue da rosa negra que brota do chão de cimento.

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o primeiro selinho a gente nunca esquece, recebi da Marlene, gentil, amiga e companheira...

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